A publicação traz o histórico da criação de um índice de transparência orçamentária em países latino-americanos. Em 2001, oito organizações de cinco países da América Latina desenvolveram a primeira edição do Índice de Transparência Orçamentária em América Latina (ITO). O objetivo central do projeto foi contar com informação para avaliar quão transparentes eram as práticas orçamentárias nos países envolvidos no estudo. Para conseguir este objetivo, foi desenhado um estudo estruturado em duas partes: por um lado, foi desenvolvida uma enquete de percepções, respondida por grupos de peritos de cada um dos países envolvidos. Por outro, foi desenhado um guia de análise do marco legal que regula o processo orçamentário, o qual foi respondido por um perito em matéria legal e orçamentária. A elaboração do ITO foi uma contribuição social considerável a nível internacional, pois passou a ser um instrumento de avaliação útil para exercer pressão social e política, com o objetivo de melhorar o processo orçamentário em cada um dos países considerados no estudo. Além do mais, o ITO contribuiu com conhecimento atualizado para observadores e usuários da informação orçamentária. Em 2003, foi feita uma segunda versão deste instrumento de medição e avaliação. Nela foram incluídos cinco novos países, sendo então os países considerados: Argentina, Brasil, Colômbia, Costa Rica, Chile, Equador, El Salvador, México, Nicarágua e Peru. Cumpre-se assim a meta de enriquecer este esforço, somando novas experiências. A realização da segunda edição do ITO contou com o apoio generoso da Fundação Ford - México, com apoios complementares dos escritórios do Brasil e do Chile. Contou-se também com recursos da Fundação Open Society Institute, facilitados pelo International Budget Project, e com o apoio da Agência Britânica de Cooperação (DFID) - Peru.