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Organizações da sociedade civil afirmam: mercado de crédito de carbono é “licença para poluir”.

Às vésperas da COP 26, o Grupo Carta de Belém, articulado com mais de 80 movimentos sociais e organizações da sociedade civil – entre elas, o Ibase, lança um manifesto em alerta sobre o mercado de créditos de carbono, que se transformou numa falsa solução à crise climática mundial. O mecanismo permite que uma empresa poluidora europeia, por exemplo, adquira créditos de carbono no Brasil, por meio de operação contábil, e registre como percentual de redução de suas emissões, uma verdadeira licença para poluir.

As entidades que assinam o manifesto avaliam que o chamado mercado de carbono permite aumentar a destruição do meio ambiente em determinados lugares e compensar em outro lugar, sem levar em conta o papel de cada um dos ecossistemas na manutenção do clima mundial. Por isso, acrescentam, o mecanismo não resolve a necessidade de preservação ambiental do planeta.

O grupo defende o adiamento de decisões da COP-26 até que se apresentem condições mais equânimes de participação entre países. O manifesto ressalta que o último relatório do IPCC reforçou o tom da emergência climática, principalmente diante da retomada econômica e da digitalização pós-pandemia.

Leia o manifesto completo em: https://www.cartadebelem.org.br/manifesto-rumo-a-cop-26/

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