A segunda edição da revista “Não vale”, produzida pela Rede Justiça nos Trilhos, é inteiramente dedicada à duplicação do sistema mina-ferrovia-porto em concessão à empresa Vale, nos estados de Pará e Maranhão. Artigos de jornalistas, pesquisadores acadêmicos e instituições ambientais analisam os impactos provocados às comunidades e ao meio ambiente, bem como os interesses ecônomicos que sustentam esse enorme empreendimento.
A Rede Justiça nos Trilhos surgiu como uma campanha no final do ano de 2007, por iniciativa dos Missionários Combonianos
(congregação da Igreja Católica) que atuam em diversas regiões do Estado do Maranhão. A campanha contou com a rápida adesão de outros grupos e organizações, que continuaram trabalhando e hoje é conhecida como Rede Justiça nos Trilhos. A rede assume como prioridade a defesa do meio-ambiente e das populações ameaçadas na região amazônica, especialmente aquelas situadas às margens da Estrada de Ferro Carajás. Direcionam atenção para os danos causados aos povos indígenas e aos trabalhadores vítimas de exploração.

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