Por Ibase

A cineasta Lucia Murat esteve no Ibase contando sobre seu novo filme. Foto: acervo Ibase
A cineasta Lucia Murat esteve no Ibase contando sobre seu novo filme. Fotot: acervo Ibase

No início da semana a cineasta Lucia Murat esteve no Ibase para apresentar o projeto de seu novo filme, “A nação que não esperou por Deus”, sobre o povo Kadiwéu, de Mato Grosso do Sul, e estabelecer uma parceria para divulgação e organização de um seminário de lançamento, no dia 16 de julho. Em um bate-papo com a equipe do Ibase ela contou que conheceu os indígenas no final da década de 1990, quando filmou o longa de ficção “Brava gente brasileira”, também sobre os indígenas. De lá para cá o modo de vida desses indígenas mudou bastante e Lucia conseguiu contar essa história em seu novo longa, como ela explica no pequeno artigo abaixo, publicado no site criado para o lançamento do filme. Confira:
“Os Kadiwéu foram estudados pelos antropólogos Levi Strauss e Darcy Ribeiro nos anos 30, contando portanto com um farto material iconográfico no mundo branco, o que foi importante para a realização de Brava Gente Brasileira. Levi Strauss disse que era um privilégio poder ter acesso a uma outra cultura. E foi exatamente assim que me senti, em 1999, quando terminei de rodar “Brava Gente Brasileira”. E por essa sensação, nunca me desliguei da aldeia, acompanhando as transformações que ocorreram e o crescimento dos “personagens/atores” com quem convivemos mais. Assim, vi um menino índio se tornar um adulto “branco” na capital e um jovem tímido se transformar numa liderança carismática e importante na reserva.
As reuniões que filmamos entre os Kadiwéu e os pecuaristas sobre a questão das terras e que estão apresentadas no documentário são reveladoras não somente da situação atual, mas dos preconceitos que se acumularam na história da conquista.
A singularidade do projeto está no fato de termos o material filmado em três momentos diferentes, ao longo de 17 anos. Com isso, podemos acompanhar a história da tribo durante um período de grande transformação, quando o contato com a sociedade branca se intensifica. E ao mesmo tempo, através de “Brava Gente Brasileira”, ter um pouco da sua história desde o século XVIII, material realizado a partir do cruzamento do depoimento dos antigos com a literatura branca.”

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