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Jornadas de lutas contra os Jogos da Exclusão

Por Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro

A Rio 2016 já vai começar e o (não)legado está claro. Uma cidade segregada, na qual bilhões são gastos, com qual resultado? Juventude negra sendo morta nas favelas, colapso do transporte, Estado quebrado sem pagar salários e golpe no governo federal para garantir ainda mais dinheiro na repressão. A lista de violações é grande, mas a resistência também será! Na Copa das Confederações em 2013 e na Copa do Mundo em 2014 estávamos nas ruas e agora voltaremos à luta contra todas as violações cometidas em nome dos megaeventos! De 1 a 5 de agosto, estamos organizando a Jornada de Lutas Contra a Rio 2016, os Jorgos da Exclusão. Serão cinco dias intensos de atividades, culminando em um grande ato no dia da abertura dos Jogos.

Oficina Redes livres: como montar e regularizar um provedor comunitário | Artigo 19 Brasil
https://www.facebook.com/events/564823343722046/
Oficina sobre redes de internet comunitárias, administradas coletivamente para amplo acesso: percurso legal para manter um provedor comunitário, e os passos para a sua construção.

Baía de Guanabara – descaso e resistência: a visão da sociedade civil, movimentos sociais e academia | Movimento Baía Viva, Fundação Heinrich Böll, IBASE, Casa Fluminense
Debate e lançamento do livro de Emanuel Alencar, com a Associação e Colônia de Pescadores da Baía de Guanabara, o Fórum dos Atingidos pela Indústria do Petróleo (FAPP-BG) e a academia.

#NÓSPORNÓS | Fórum de Juventudes RJ
Compartilhar, a partir de uma conversa sobre Segurança pública e racismo, a ferramenta do aplicativo de celular de denúncia da violência policial #NósporNós.

Barraca de direitos da CAMTRA | CAMTRA – Casa da mulher trabalhadora
Aula pública, debate e campanha de enfrentamento à violências contra meninas e mulheres, ao tráfico de pessoas com vistas a exploração sexual, e sua ampliação no contexto dos megaeventos.

100 anos de uma cidade partida! Segregação não pode ser o legado de governos! | Alunos do GPDES/IPPUR/UFRJ
https://www.facebook.com/events/592460794212470/
Apresentação do resultado de pesquisa realizada pelos alunos e debate com: Mariana Werneck (mestre pelo IPPUR), Sônia Rabello (jurista) e Rogério Rocco (ambientalista). Debatedores: Pedro Novais (Diretor do IPPUR), Orlando dos Santos Jr. (IPPUR), Carlos Vainer (IPPUR) e Jorge Martins (IE).

No país das Olimpíadas, somos todas clandestinas! | Fórum de Juventudes RJ
Atividades autogestionada de mulheres, considerando o aprofundamento das violações em direitos sexuais e reprodutivos e da violência contras as mulheres. Dinâmica de formação de rede, debatendo aspectos históricos, científicos legislativos e sociais do aborto no Brasil.

A verdadeira história da criação dos Jogos Olímpicos (12h) | Nylaia Nilaya
Criação de uma nova história no formato magia solidária para que a energia investida em jogos produza frutos outros com o objetivo de promover a sensibilização de consciências em geral: Mens Sana IN Corpori Sanu / um símbolo de unidade — 20 min.

Meio Ambiente e o Espaço Público na Cidade Olímpica
https://www.facebook.com/events/593452514170805/
As Olimpíadas do Rio vêm sendo propagandeadas como “Jogos sustentáveis”, trazendo a sustentabilidade como uma de suas marcas fundamentais.No entanto, nenhuma das metas ambientais do legado foram cumpridas. Apenas pinta-se de verde um evento que não tem nada de ambiental. Em sua essência, representam um projeto totalmente antagônico ao de uma sociedade sustentável, democrática e socioambientalmente justa.
A atividade será uma roda de conversa compreendendo alguns dos principais temas ambientais da cidade olímpica, a seguir:
– A situação da Baía de Guanabara: falta saneamento e sobram conflitos. Sebastião Raulino, do Fórum dos Atingidos pela Indústria do Petróleo e Petroquímica nas Cercanias da Baía de Guanabara (FAPP) e da campanha Baía Viva.
– Campo de Golfe em área de reserva ambiental e devastação na Zona Oeste. Representante da Articulação do Plano Popular das Vargens e Marcelo Melo, biólogo e membro do Ocupa Golfe.
– Ancestralidade indígena: Aldeia Resiste! Representante da Aldeia Marakana
– Agricultura na cidade e conflitos na Serra da Misericórdia. Representante do Verdejar Socioambiental

Serviços Públicos e a Calamidade Olímpica
A roda de conversa abordará a calamidade dos serviços públicos em geral, com um ponto de vista das lutas da educação e da saúde, permeadas pelas greves e ocupações. Faremos a relação com os megaeventos e, em especial, com a Olimpíada, com base nas lutas que temos tido, muitas vezes de forma conjunta.
A mesa será composta por representes das entidades que organizam a roda de conversa:
– Fórum de Saúde do Rio de Janeiro
– Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do RJ — Sepe
– Associação de Docentes da Universidade do Estado do Rio de Janeiro — Asduerj

Controle urbano: Militarização, Racismo e Megaeventos
https://www.facebook.com/events/273305179699634/
A política de segurança pública no Rio de Janeiro tem uma ligação direta com a preparação da cidade para receber os megaeventos. Nessa mesa serão abordadas a ocupação da polícia e das forças armadas em favelas e periferias, os altos índices de letalidade policial e o aumento da população carcerária, entre outros temas. Será debatido como essas políticas, aqui chamadas de Controle Urbano, se utilizam da criação do medo de um inimigo a ser combatido e do desejo de militarização e punição, que tem como base estrutural o racismo e a segregação social brasileira. Exibição do episódio Controle Urbano da série Contagem da Regressiva
Convidadas/os:
– Cecília Coimbra — Grupo Tortura Nunca Mais RJ /Uff
– Helen N’ Zinga e Tatiana Lima — Fórum de Juventudes do Rio de Janeiro
– Patrícia Oliveira — Mecanismo Estadual de Prevenção e Combate à Tortura do Estado do Rio de Janeiro
Mediação: Monique Cruz — Justiça Global

17h Marcha dxs Atletas
https://www.facebook.com/events/1016690055113279/
Na Cidade Olímpica, nem mesmo o esporte tem vez! O legado dos Jogos da Exclusão são equipamentos públicos fechados ou sucateados. Atletas profissionais e amadores convidam toda a população do Rio para vir às ruas e protestar.

19h Lançamento do Livro Olympia 2016 – Cinelândia
https://www.facebook.com/olympiafilme/?fref=ts
Olympia representa as cidades submetidas a um sistema político corrupto, fundamentado pelos privilégios. O ponto de partida para o enredo surge na construção de um campo de golfe para os Jogos Olímpicos situado numa reserva ambiental.

21h Atividades Culturais:
Bloco Apafunk

Comunicação comunitária e independente no contexto dos megaeventos esportivos | Associação Mundial de Rádios Comunitárias (Amarc-Brasil)
https://www.facebook.com/events/319508798438711/
Roda de conversa sobre o direito à comunicação como instrumento fundamental para garantir a pluralidade de vozes e, por consequência, o acesso pleno à democracia. Facilitador: Pedro Martins, jornalista e representante da Amarc

Oficina RUA – Direito à Cidade | RUA – Juventude Anticapitalista
https://www.facebook.com/events/536669876533395/
No contexto de ampliação das formas de segregação e exclusão, cresce também a disputa do projeto de cidade, do espaço urbano, pelos movimentos sociais. Para reafirmar o protagonismo dos mais explorados e oprimidos nesse processo, a oficina visa trabalhar a relação do indivíduo com a cidade. A partir da narrativa de vivências, construir nos participantes da oficina, percepções sensoriais: Quem tem Direito à Cidade?

‘Cidade em jogo’ e ‘Atingidas: histórias de vida de mulheres na cidade olímpica’ | Instituto Pacs, Fundação Rosa Luxemburgo e FASE
Lançamento de livros com a presença mulheres fotógrafas e atingidas. ‘Cidade em jogo’ trata da importância da fotografia como uma grande parceira de movimentos sociais e mobilizações. ‘Atingidas’ é um trabalho jornalístico de registro da resistência de mulheres atingidas nos momentos que antecedem os Jogos Olímpicos. O livro é bilíngue, em inglês e português.

Cortiços de hoje na ‘cidade do amanhã’: moradia popular no Porto Maravilha | Central de Movimentos Populares (CMP) e Observatório das Metrópoles
Apresentação dos primeiros resultados da pesquisa ‘Prata Preta: levantamento de cortiços na área portuária’, mapeamento dos cortiços na área do Porto Maravilha, frente à inexistência dessas informações no Plano de Habitação de Interesse Social realizado para área.

Racismo estrutural e a luta por direitos na cidade do Rio de Janeiro |Instituto dos Defensores de Direitos Humanos (DDH)
Provocar a reflexão sobre o racismo estrutural e sua ligação com as violações dos direitos fundamentais no Rio de Janeiro, especificamente da população pobre e negra, considerando o modo como as relações raciais se constituem no Brasil.

Campanhas Função Social da Cidade e da Propriedade e de Olho no seu Voto | Fórum Nacional de Reforma Urbana
https://www.facebook.com/events/313388255663759/
Lançamento das campanhas apresentando seus eixos, estratégias e materiais. Realizar um debate provocativo sobre dois eixos: (1) Conflitos fundiários, despejos e regularização fundiária: aspectos jurídicos e políticos; (2) Terras ociosas e imóveis vazios: impactos sociais, e os instrumentos para a função social da cidade e da propriedade.

Machismo na esquerda e no midiativismo | Marcha das Vadias do Rio de Janeiro
https://www.facebook.com/events/1760187814254657/
Roda de conversa: debater e pensar na construção de movimentos sociais que sejam efetivamente plurais e diversificados, discutir os silenciamentos de identidades de mulheres, pessoas negras e pessoas LGBT dentro dos movimentos sociais, e o combate ao machismo, racismo, lesbofobia, transfobia, bifobia e homofobia em nosso meio.

Violência de Estado não ganha medalha: contra a limpeza social da Cidade Olímpica
https://www.facebook.com/events/1483797088313032/
Repressão aos camelôs. Recolhimento compulsório de moradores de rua e dependentes químicos. Apreensão de adolescentes negros a caminho da praia. Desde 2009, a prefeitura do Rio de Janeiro vem implementando políticas de higienização sob a justificativa de preparar a cidade para os Jogos Olímpicos e devolver os espaços públicos aos cidadãos. Na prática, a atuação do governo municipal — que conta com o apoio das forças policiais do estado — serve para criminalizar a pobreza e normalizar a repressão. Na cidade olímpica, o espaço é para empresários e a especulação imobiliária. Na cidade de todos e todas, a rua é o palco da resistência e da luta por direitos. Venha lutar com a gente!
14h–14h30 Exibição do Curta “Choque”
14h30–17h Debate “Higienização dos espaços públicos” com:
Maria de Lourdes, Movimento Unido dos Camelôs (MUCA)
Representante do CRESS-RJ (Conselho Regional de Serviço Social do Rio de Janeiro)
Luiz Antonio Simas
Mostra de Fotografia “Camelôs: ação e expressão”Roda de conversa com:

Esporte: Direito ou Mercadoria?
Quando o Rio foi anunciado como sede da Olimpíada atletas, treinadores e usuários dos equipamentos esportivos ficaram esperançosos com a possibilidade de ampliação e melhoria dos equipamentos esportivos, assim como a maioria dos cariocas deve ter imaginado uma cidade melhor. Aconteceu justamente o contrário.
Equipamentos esportivos foram destruídos, fechados e privatizados. Atletas, treinadores, usuários e torcedores foram prejudicados e ficaram distantes de suas paixões. A esperança dos cidadãos também se desfez com uma cidade mais cara e excludente.
Mas, nos Jogos da Exclusão também teve lutas e resistências e muitos imaginam uma política esportiva diferente e uma cidade menos desigual, mais inclusiva e democrática. Participantes da Mesa Redonda:
– Alessandro Zelesco, representante do movimento SOS Estádio de Remo
– Chris Gaffney, pesquisador
– Demian Castro, pesquisador
– Representante de torcedores que lutaram contra a privatização do Maracanã
– Tariq Panja, jornalista esportivo da Bloomberg
– Nelma Gusmão, pesquisadora
– Rosangela Passos, ex-usuária e uma das lideranças pela reconstrução e reabertura do Julio Delamare
– Solange Chagas, treinadora de atletismo e uma das lideranças pela reconstrução e reabertura do Celio de Barros
Mediador: Vinícius Konchinsky, UOL Esporte.
Na mesa, será lançado o livro “Saltando obstáculos: a mulher no espetáculo esportivo”, de Nelma Gusmão.

Resistências e auto-organização das mulheres na cidade
https://www.facebook.com/events/150270468734378/
A Roda de conversa será realizada no Largo do São Francisco! Vamos trocar experiências e ouvir depoimentos de mulheres que estão na luta diária de resistir contra às violências impostas pelo modelo da “cidade global”. São mulheres que todos os dias enfrentam a desigualdade de gênero que sustentam a sociedade patriarcal, machista e sexista em que vivemos.
Para desnaturalizar as experiências cotidianas de violência contra a mulher, começaremos com uma Oficina de Leticia Maione. Depois abriremos para a roda de conversa com as companheiras:
– Camila Santos, representante do Movimento Mulheres em Ação, no Complexo do Alemão;
– Indianara Siqueira, ativista transfeminista e presidente do coletivo Transrevolução
– Jane Camilo, Fórum Social de Manguinhos
– Maria de Fátima, Fórum Social de Manguinhos
– Silvia Baptista, Rede Carioca de Agricultura Urbana. Articulação Plano Popular das Vargens e Comitê de Mulheres da Zona Oeste.

17h A Cor do Brasil | Teatro do Oprimido
Apresentação do teatro que segue exercícios, jogos e técnicas teatrais elaboradas pelo teatrólogo brasileiro Augusto Boal.

18h Cidade, Megaprojetos e Democracia – Mesa especial de debate
– Anazir Maria de Oliveira (dona Zica), fundadora do Sindicato das Domésticas e da ONG Criola
– Gizele Martins, comunicadora popular da Maré
– Celso Tawe Munduruku, Indígena Munduruku do Pará
– Marcelo Edmundo, Central dos Movimentos Populares
– Jules Boykoff, autor do livro “Jogos de Poder: Uma história política das Olimpíadas
– Virgínia Fontes, professora da UFF

21h Atividades Culturais:
Bloco Mulheres Rodadas
Damas de Ferro

O Sonho Olímpico | Instituto Norueguês de Pesquisa Urbana e Regional (NIBR)
Exibição do filme (50min) e roda de conversa com o produtor Einar Braathen. O filme examina criticamente o Parque Olímpico e os negócios obscuros que o cercam, e o slogan do Comitê Olímpico Internacional — “construindo um mundo melhor por meio do esporte”.

Remoções e literatura | Museu das Remoções
https://www.facebook.com/events/1076775149055792/
Roda de leitura para discutir a representação de remoções a partir de livros de Carolina Maria de Jesus e Conceição Evaristo. As escritoras passaram por ações de despejo e/ou remoções. Oficineiras: Miriane Peregrino (doutoranda em Literatura pela UFRJ) e Júlia Almeida (UFES)

Quem paga a conta da Olimpíada? | Instituto PACS
https://www.facebook.com/events/1759106257638482/
O prefeito insiste em afirmar que os Jogos serão realizados com investimentos privados. O governo do estadual prioriza os gastos olímpicos e não os salários dos funcionários. Mas o que realmente está acontecendo? O que realmente significa a calamidade olímpica? A oficina tem por objetivo debater o orçamento público no contexto dos jogos olímpicos e o não-legado.

Porto maravilha? Me diz onde foi parar a verdadeira história das lutas da sua cidade | Organização: MUP — Movimento de Luta por uma Universidade Popular
A revitalização da zona portuária tem sido propagandeada como um grande legado das Olimpíadas. É uma área de grande importância para a memória e cultura afro, e das lutas operárias, mas hoje está se tornando símbolo da exclusão das classes populares. A atividade propõe realizar esse debate em parceria com o movimento negro, popular e sindical para tirarmos diretrizes práticas e fortalecermos as lutas de resistência em curso.

Mobilidade e Moradia: Conexões com a cidade e impacto nas favelas |Ibase, Agência Internacional de Favelas (Borel), Raízes em Movimento (Alemão), Comissão de Moradores da Providência e Rocinha sem Fronteiras.
Debate, através de roda de conversa e performances criativas, sobre a mobilidade interna às favelas e suas propostas mais recentes: teleféricos, planos inclinados e a legalização do transporte alternativo. O acesso dos moradores e moradoras de favelas à cidade e as ações de mobilidade para os megaeventos serão também tratados.

Estratégias de efetivação e mobilização pela função social da cidade e da propriedade | Fórum Nacional de Reforma Urbana
https://www.facebook.com/events/313388255663759/
Construir as estratégias de mobilização, agitação e sensibilização em torno da função social da cidade e da propriedade. Debate provocativo sobre 2 eixos da campanha: (1) Imóveis e terras da União: defesa da destinação à moradia popular; (2) Espaços públicos: debater espaços comuns de uso social e a questão da privatização dos espaços públicos.

Roda de Capoeira Angola do Cais do Valongo | Kabula artes e projetos
A Roda do Cais do Valongo segue os conceitos e ações propostas pela Arte Pública e acontece há 4 anos no Cais do Valongo. A proposta é de discutir e interferir no Espaço Publico com artes e cultura.

Próxima parada: Tarifa Zero — afinal, é possível? |União da Juventude Comunista
A atividade pretende discutir o cenário dos transportes no Rio de Janeiro, considerando o caráter privado e monopolista das concessões, e pensar os caminhos e possibilidades em direção a uma política de Tarifa Zero.

Desafios da Luta por Moradia no Rio de Janeiro
https://www.facebook.com/events/502041453326701/
Vivemos intervenções urbanas que impactam o cotidiano do Rio de Janeiro. Há 5 anos a cidade foi escolhida para sediar os Jogos Olímpicos. E a segregação e desigualdades sociais só aumentaram! Foram mais de 22 mil famílias expulsas de suas casas em nome de um projeto de cidade legitimado e viabilizado pelos megaeventos esportivos e em benefício de poucos grupos políticos e econômicos.
No entanto, movimentos de resistência emergiram e se fortaleceram nesse contexto, criando novos laços e estratégias na luta por moradia na “cidade olímpica”. Em meio aos Jogos e com o encerramento desse ciclo, é cada vez mais necessário nos questionarmos: Quais os desafios para a Luta por Moradia na Metrópole do RJ? O objetivo da nossa atividade é compor um painel de perspectivas.
14h Exibição de vídeo: As remoções na cidade olímpica
14h30 Roda de conversa presença de integrantes da Central de Movimentos Populares (CMP), União Nacional de Moradia (UNIÃO), Movimento Nacional de Luta pela Moradia (MNLM), Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento de Mulheres em Ação do Morro do Alemão, do pesquisador Alexandre Magalhães (Museu Nacional/UFRJ), Mike Wells, ativista removido para as Olimpíadas de Londres e de atingidos pelas “obras olímpicas”, além de ativistas, pesquisadores, coletivos e de outras organizações que lutam por uma cidade justa e democrática.

Nos Jogos da Exclusão, nenhum direito a menos para os trabalhadores
Uma das principais características do sistema capitalista é a exploração da força de trabalho com o objetivo de geração de lucro. O trabalho é indispensável para a produção da riqueza em nossa sociedade. Ao longo da história, sempre por meio de embates, a classe trabalhadora conseguiu assegurar alguns direitos que amortecem as tentativas de exploração mais desumanas.
No entanto, esses direitos não são eternamente garantidos, dependem sempre da renovação da luta. Nos dias atuais, temos presenciado uma série de afrontas a esses direitos. No estado do Rio de Janeiro, essa ofensiva do capitalismo se materializa privilegiadamente sobre algumas categorias como terceirizados, metalúrgicos, trabalhadores do setor dos transportes, professores, funcionários públicos, além, é claro, dos desempregados.
Nesta atividade, nosso objetivo é levantar uma reflexão sobre a conjuntura e ouvir depoimentos de alguns dos trabalhadores a respeito de sua luta cotidiana. Nossa consígnia é a da unidade para defender direitos e, na luta ampliar conquistas!
Apresentação: A luta dos trabalhadores na conjuntura atual
– Representante do SEPE
Depoimentos de trabalhadores representantes das seguintes categorias e movimentos:
– Metalúrgicos
– Rodoviários
– SOS Emprego
– Aeroviários
– Professores
– Servidores públicos

Comunicação como resistência aos megaeventos
https://www.facebook.com/events/270292070017827/
A construção da narrativa do que as Olimpíadas e os demais megaeventos representam para o Rio e para o país está em disputa. De um lado, o Estado, os comitês olímpicos e os grandes grupos de mídia, que possuem direitos de transmissão e patrocínios, trabalham na criação de um discurso sobre grandes festas do esporte. Do outro, temos a população, que sente na pele os efeitos desses projetos, seja na militarização de seus territórios, na remoção de suas casas ou nas dificuldades no trajeto do trabalho. A necessidade de ver essas histórias contadas encontra espaço na comunicação comunitária e alternativa, que se mostra não apenas como ferramenta de informação, mas também de resistência contra os efeitos desses megaprojetos. Para conversar sobre esses temas, convidamos:
– Claudia Santiago Giannotti, do Núcleo Piratininga de Comunicação
– Thainã Medeiros, do coletivo Papo Reto
– Luiza Sansão, da Ponte Jornalismo
– Iara Moura, do Intervozes

Vila por ela mesma | Museu das Remoções
Exposição de fotos de Luiz Claudio Silva, morador da Vila Autódromo desde 1994. As imagens trazem o cotidiano da comunidade, principalmente, no período intenso das remoções provocadas pelas obras do Parque Olímpico. A mostra também busca refletir sobre como a fotografia foi uma ferramenta importante para que os próprios moradores denunciassem, em suas mídias sociais, as violações sofridas.

Exposição ‘Baía de Sepetiba e Santa Cruz: em busca de um futuro legal’|Instituto PACS
A Exposição fotográfica é uma ação do Instituto Políticas Alternativas para o Cone Sul (PACS) no contexto da Campanha permanente PARE TKCSA. As fotografias são de André Mantelli e foram fruto de um conjunto de visitas às localidades atingidas. Além de reforçar a resistência dos/as moradores/as e pescadores/as, a exposição pretende mostrar a beleza, a riqueza e o potencial daquela região, oferecendo um olhar de esperança no futuro.

Revelações Olímpicas | Comitê Popular da Copa e Olimpíadas do Rio de Janeiro, ETTERN/IPPUR/UFRJ, Apoio da Fundação Heinrich Böll
Exposição resultante do concurso cultural de fotografias, que teve como objetivo mostrar os impactos dos megaeventos esportivos no Rio de Janeiro, através de um conjunto de imagens que descrevam as violações de direitos nas comunidades entre os anos de 2009 e 2016, e estimular a produção fotográfica nas comunidades. A exposição, que integra a Jornada de Lutas, está montada na Vila Autódromo até o final das Olimpíadas.

Museu das Remoções na Praça |Museu das Remoções
Uma das esculturas da primeira intervenção do Museu das Remoções será levada para praça pública. A proposta da intervenção é dar visibilidade ao processo de remoção sofrido pela comunidade da Vila Autódromo. A construção do museu foi feita por alunos de arquitetura da Faculdade Anhanguera (campus Niterói), que criaram monumentos em homenagem a edificações já removidas.

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