“Estamos só começando”. Foi assim que o atual presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se referiu a todas as ações tomadas nos primeiros dias de seu novo governo, durante seu discurso ao Congresso do país em 04 de março deste ano.
“Removemos o veneno da teoria racial crítica de nossas escolas públicas e assinei uma ordem tornando a política oficial do governo dos Estados Unidos que existem apenas dois gêneros: masculino e feminino. Também assinei uma ordem executiva para proibir os homens de praticar esportes femininos”, disse o presidente norte-americano em uma solenidade transmitida para emissoras de televisão e internet de todo o planeta.
Pensando em debater os avanços das políticas de extrema direita, fortalecidas com a eleição de Donald Trump, o Ibase se uniu à Justiça Global e à Abia (Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids) para promover um ciclo de encontros para Análise de Conjuntura. O primeiro deles será realizado na próxima quarta-feira (26), das 17h às 20h, e terá como foco os impactos da expansão da extrema direita nas democracias e quais as perspectivas para o Brasil.
A jornalista Ana Mielke, membro do grupo de pesquisa ‘Violência em tempos sombrios’, ligado ao Núcleo de Estudos da Violência da USP, coordenadora executiva do Intervozes, da executiva do FNDC e membro da Coalizão Direitos na Rede; a assistente social Lucia Xavier, ativista dos direitos humanos, intelectual do movimento de mulheres negras brasileiras e fundadora da ONG Criola; e o sociólogo Cândido Grzybowski, ex-diretor do Ibase, um dos membros do comitê que iniciou o Fórum Social Mundial no Brasil, são as pessoas convidadas para trazer falas e ideias que irão fomentar o debate
A Análise de Conjuntura do próximo dia 26 será realizada no Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Município do Rio de Janeiro, no centro do Rio (Rua Evaristo da Veiga, 16, 17º andar). A entrada é franca e não é preciso realizar inscrição.
Metodologia do Ibase, a Análise de Conjuntura promove um espaço aberto para o diálogo franco e a reflexão sobre os rumos da nossa sociedade. O sociólogo Betinho, um dos fundadores do Instituto e criador dos encontros, apontava que os debates são “uma mistura de conhecimento e descoberta, uma leitura especial da realidade, que se faz sempre em função de alguma necessidade ou interesse”.
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