Lamentamos a morte de Maria Bernadete Pacífico, assassinada na noite de quinta-feira (17/08), dentro do terreiro que comandava, no município de Simões Filho, região metropolitana da Bahia.

Bernadete liderava o Quilombo Pitanga dos Palmares, foi coordenadora Nacional da Conaq (Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas) e ex-secretária de Políticas de Promoção da Igualdade Racial.

A Ialorixá Bernadete era uma líder religiosa, uma defensora de direitos humanos e uma mãe que lutava pela apuração do assassinato de seu filho, Gabriel Pacífico dos Santos, o Binho, há seis anos. O seu assassinato representa a intolerância contra todas as pessoas pertencentes às religiões afro-brasileiras e contra as mães que lutam por justiça.

“Lembramos que foram essas mesmas condições que motivaram a subsecretária geral das Nações Unidas e assessora especial para Prevenção de Genocídio, Alice Wairimu Nderitu, a percorrer o país, no último mês de maio, ouvindo denúncias da sociedade civil brasileira” — lembra Athayde Motta, diretor do Ibase. 

“Prestamos solidariedade à família e aos amigos da companheira Maria Bernadete Pacífico e seguimos na luta por justiça para todas as mortes provocadas pela violência, intolerância e abandono por parte do Estado Brasileiro” – complementa Motta.

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