Por Fase
De 16 a 17 de setembro, movimentos sociais, organizações, instituições de defesa de direitos de Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo e Rio de Janeiro estiveram reunidos no Hotel Assunção, na capital Rio de Janeiro, para o Encontro Regional de Mudanças Climáticas do Sudeste. No segundo dia, as atividades iniciaram com mística seguida pela exibição de vídeos-denúncia que registram experiências das lutas que se contrapõem ao modelo de desenvolvimento capitalista na região.
O momento foi de troca de experiências e discussões sobre quais as ações e os desafios para enfrentamento das mudanças climáticas na região Sudeste. Houve consenso entre os grupos de trabalho de que o Fórum do Sudeste deverá fortalecer a aliança entre as lutas do campo e da cidade, já que a região é predominantemente urbana e o modo de vida nas cidades quebrou a relação do homem com a natureza.
Outro ponto de convergência foi o de que a luta contra as mudanças climáticas pode ganhar maior visibilidade a partir do fortalecimento da formação popular e de ações de base. Por isso, todos apontaram a necessidade de reforçar essas iniciativas, especialmente aquelas voltadas para jovens, mulheres e negros, que sofrem mais com as injustiças ambientais e com as consequências das mudanças climáticas.
“O povo que planta e pesca
Canta, dança, faz festa no seu pedaço de chão
Abastece a sua mesa,
Agradece a natureza em qualquer religião.
Seu lugar seu oratório,
Tirar o seu território é calar sua tradição”
Luis Pereque (para a Campanha Preservar é Resistir – em Defesa dos Territórios Tradicionais – Fórum de Comunidades Tradicionais Angra-Paraty-Ubatuba)
Fonte: FASE/Caroline Rodrigues
Lei mais em: http://fmclimaticas.org.br/