A obra faz uma análise do Projeto Carajás, três décadas após seu lançamento como grande iniciativa de exploração mineral do país. A publicação relembra que a Vale do Rio Doce, estatal responsável pelo projeto, foi privatizada 90, levando consigo a mina de Carajás. Com a privatização, Carajás radicaliza o seu caráter de negócio de fora e para fora, ditando segundo o ritmo e possibilidades de acumulação do capital, contra a própria população e o seu território. Com o apoio à pesquisa e análise de Tádzio Peters Coelho, agora condensada nesta publicação, o Ibase procurou contribuir com um debate necessário na sociedade brasileira sobre o sentido desse tipo de projeto . Trata-se de avaliar, nas condições históricas, as possibilidades da economia, dos poderes instituídos e da sociedade em garantir a inclusão de todas e todos nos direitos de cidadania.