Nos dias 13 e 14 de dezembro, o Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) reuniu no Rio de Janeiro representantes das cinco cidades que fazem parte do projeto Núcleos de Integração Comunitária, realizado em parceria com a Eletrobras.
No encontro, as pessoas participantes puderam conhecer um pouco mais sobre o trabalho do Ibase e sobre a metodologia dos Núcleos de Integração, saber sobre a etapa atual de implantação dos Projetos de Referência, dialogar sobre o cronograma do projeto, pensar sobre formas de participação e mobilização comunitária, além de obterem informações sobre uso profissional das redes sociais em uma oficina de comunicação.
A diretora do Ibase, Rita Corrêa Brandão, falou sobre a importância do projeto e reforçou que o Instituto está dedicado a trabalhar para a implementação e o fortalecimento dos Núcleos nas cidades participantes.
“Está no DNA do Ibase pensar e fortalecer a participação cidadã. E, historicamente, este projeto é um exemplo de como essa participação, quando bem fundamentada, auxilia na transformação da sociedade e colabora para a luta pela garantia de direitos”, disse a diretora.
Durante o encontro, as pessoas presentes puderam, também, conversar com a arquiteta Vivia Luanna, consultora contratada para acompanhar as obras dos Projetos de Referência.
Luanna apresentou os principais pontos do guia de acompanhamento técnico das obras e descreveu questões que devem ser observadas durante o processo.
A arquiteta também dialogou sobre o conceito de arquitetura social que tem como principais objetivos a interação entre a vida e a forma e estimular uma relação saudável entre as pessoas e as cidades.Todos os Projetos de Referência têm a arquitetura social como princípio.
Sobre o projeto
Configurado como um sistema de ações coordenadas, impulsionadoras do desenvolvimento local, o projeto Núcleos de Integração Comunitária atualmente é desenvolvido nas cidades de Mogi da Cruzes (SP), Ibiraci (MG), Foz do Iguaçu (PR), Angra dos Reis e Itatiaia (RJ). Em breve, terá início também em Claraval (MG). O princípio básico é o de integrar e tornar mais dinâmicas as relações entre indivíduos, grupos comunitários, agentes públicos e outros representantes locais.
Além disso, outro ponto fundamental da metodologia é promover o desenvolvimento local sustentável baseado na cooperação e na parceria entre a comunidade, ciente de seus problemas e com suas demandas organizadas e refletidas conjuntamente, e setores do governo, empresariado, instituições da sociedade civil e grupos sociais.
Desenvolvido pelo Ibase em 2005 e 2006 com a implantação dos primeiros Núcleos de Integração, o método já foi utilizado em 17 cidades de sete estados do Brasil: Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.