Reprodução da internet

O congolês Moïse Kabamgabe, de 25 anos, morava no Brasil desde 2011 e trabalhava em um quiosque, na Barra da Tijuca, praia da capital fluminense. Seu corpo foi encontrado por bombeiros e policiais militares em uma escada próxima ao estabelecimento, na terça-feira da semana passada (dia 25).

Segundo testemunhas, as agressões começaram após o jovem cobrar o pagamento de diárias de trabalho atrasadas ao dono do estabelecimento, que teria se juntado a outras quatro pessoas para atacar Moïse.

A morte do jovem está sendo investigada pela Delegacia de Homicídios da Polícia Civil. Os depoimentos já estão sendo tomados e a Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) assumiu a defesa da família do congolês.

Nós do Ibase vamos acompanhar atentamente esse inquérito e apoiar manifestações por justiça e pela condenação dos culpados.

“A brutalidade do crime nos remete ao racismo e à xenofobia; além da problemática da segurança privada ou feita por milícias, comum em uma cidade onde a ordem pública escolhe quem merece ser protegido ou reprimido. Essa investigação precisa ser acompanhada por toda a sociedade. Não podemos banalizar a vida das pessoas negras, sejam brasileiras ou refugiados que aqui procuram uma nova maneira de sustentar a si e a sua família” – ressalta Athayde Motta, diretor do Ibase

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