Rio de Janeiro, 11 de novembro de 2014
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A Anistia Internacional lançou último domingo (09/11), no Aterro do Flamengo (altura do Museu da República), Rio de Janeiro, a campanha Jovem Negro Vivo. A mobilização chamou a atenção para o alto número de mortes de jovens no país, em especial entre a juventude negra.
– Além de ser um país com um dos maiores índices de homicídios no mundo, o Brasil está matando mais seus jovens e, entre estes, os negros. Os números são chocantes. Dos 56 mil homicídios que ocorrem por ano, mais da metade são entre os jovens. E dos que morrem, 77% são negros. A indiferença com a qual o tema é tratado na agenda pública nacional é inaceitável. Esteve presente de forma tímida no debate eleitoral, está fora das manchetes dos jornais. Parece que a sociedade brasileira naturalizou esta situação – afirma Atila Roque, diretor executivo da Anistia Internacional Brasil.
Com a campanha Jovem Negro Vivo, a Anistia Internacional convida todas as pessoas a conhecer e contribuir para mudar esta realidade. Para isso, mobiliza a sociedade para assinar o manifesto “Queremos ver os jovens vivos”, que defende o direito a uma vida livre de violência e preconceito. E ainda pede políticas públicas de segurança, educação, saúde, trabalho, cultura, mobilidade urbana, entre outras, que possam contribuir para o enfrentamento desta realidade.
– A morte violenta não pode ser aceita como destino de tantos jovens. As consequências do preconceito e dos estereótipos negativos associados a estes jovens e aos territórios das favelas e das periferias devem ser amplamente debatidas e repudiadas – destaca Atila Roque.
Campanha
As peças desenvolvidas para a campanha Jovem Negro Vivo buscam sensibilizar a sociedade brasileira para o alto índice de homicídios no Brasil, o que faz do país um dos mais violentos do mundo. A campanha é uma parceria com a agência de publicidade DM9 Rio.
O vídeo da campanha, os infográficos estáticos e o videográfico animado dão um panorama sobre os números da violência no Brasil, comparado a outros países, inclusive, aqueles que vivem conflitos armados. E mostram também como os homicídios vitimam mais os jovens do que a população brasileira em geral.
Os dados são contundentes em mostrar como os homicídios no Brasil têm atingido mais os jovens e, entre eles, os negros. Enquanto a taxa da morte de jovens brancos tem diminuído, a que se refere à morte de jovens negros tem aumentado anualmente.
Aterro
Durante o evento, no domingo, jovens de várias partes da cidade mostraram habilidades no skate, dança, grafite entre outras práticas comuns à juventude.

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