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Intervenção completa 100 dias e dados relativos à segurança no Rio só pioram

 
Aumento da insegurança, crescimento dos casos de homicídio, número de tiroteios subindo. Os dados apresentados no conversatório realizado pelo Ibase e que debateu a intervenção federal/militar no Rio de Janeiro mostram que, após 100 dias de atuação dos militares, os índices relativos à segurança no Estado só pioram.
De acordo com Luna Arouca e Pablo Nunes, do CESeC e do Observatório da Intervenção, a situação vivida no Rio é de pouca transparência, por parte dos interventores, e de medo, por parte da população. Segundo levantamento do Observatório, 92% dos cariocas temem ficar em meio a um tiroteio. Outro dado importante deste levantamento mostra que 87% da população tem receio de morrer assassinada.
 

Itamar Silva, do Ibase, Felipe dos Anjos, da Faferj, Luna Arouca e Pablo Nunes, do CESeC e Observatório da Intervenção

O temor tem justificativa. De fevereiro (mês em que a intervenção é decretada) a abril deste ano, o número de tiroteios na cidade do Rio subiu de 1299 para 1502. Outro fenômeno que faz aumentar o medo da população é o crescimento do número de chacinas. De acordo com o Observatório, o Rio de Janeiro foram 16 durante o período de intervenção. Os pesquisadores usaram o termo “chacina” para eventos que contaram com 3 ou mais mortos.
Felipe dos Anjos, diretor da Faferj (Federação das Favelas do Estado do Rio de Janeiro), aponta que, para os moradores das favelas, a intervenção é algo ainda mais duro. “Não decretamos guerra a ninguém. Mas estão decretando contra nós”, afirmou. Ele defende que o discurso de guerra aumenta ainda mais o preconceito e o medo em relação aos territórios favelados que, atualmente, vivem oprimidos entre a violência do estado e a dos poderes paralelos como tráfico e milícias.
Site do Observatório da Intervenção contabiliza diariamente dados de violência no Rio de Janeiro

 
O silêncio institucional em relação aos dados sobre o aumento da violência no Rio de Janeiro é entendido como uma possível estratégia dos interventores e do governo. Ao não divulgarem valores gastos e nem responderem publicamente sobre questionamentos levantados pela sociedade civil, a intervenção se perpetua e segue adiante, sem que nada a abale, o que impacta também na amplitude do debate sobre a segurança pública com a população.
O conversatório sobre a intervenção ocorreu na sede do Ibase no dia 22 de maio.

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