Está ativo desde de julho de 2017 o Fundo Brasil-China de Expansão da Capacidade Produtiva. Com previsão inicial de disponibilizar US$ 20 bilhões, o fundo tende a ocupar uma lacuna no financiamento de longo prazo no Brasil, com a saída de cena do BNDES.
Para analisar o crescimento destes investimentos no país, o Ibase lança o artigo “Fundo Brasil-China de Cooperação para a Expansão da Capacidade Produtiva e o Financiamento de Longo Prazo no Brasil”. A publicação defende que, do ponto de vista da sociedade civil, os investimentos chineses em áreas estratégicas, como energia, mineração e logística, não trazem perspectivas muito positivas para o país. “No que se refere ao estreitamento das relações entre Brasil e China … os processos são nebulosos e, com a destituição da Presidenta eleita Dilma Rousseff, os espaços de diálogo entre o governo e sociedade civil vêm se fechando ainda mais”, destaca a publicação.
Segundo o último boletim de janeiro/fevereiro de 2018, divulgado pelo Ministério do Planejamento, os investimentos chineses no Brasil já somam US$ 54,1 bilhões.