Rio de Janeiro, 12 de março de 2015
Por Ibase e Equipe da Campanha Energia para a Vida
A equipe de comunicação do Ibase participou do Laboratório em Comunicação Estratégica, organizado pela Campanha Energia para a Vida, nos dias 25 e 26 de fevereiro, em Brasília. O objetivo do laboratório foi debater as estratégias para a campanha, assim como os eixos principais que nortearão as próximas ações. A proposta é ampliar para o público em geral as informações sobre as possibilidades alternativas de geração de energia no país, baseadas em energias renováveis e descentralizadas, bem como aumentar a pressão da sociedade sobre os poder público. Mais do que gerar energia, a reivindicação é por um modelo que respeite a autonomia das populações de cada território e a amplie a noção de justiça socioambiental.
O laboratório foi um dos resultados do seminário “Legados do FST Energia e Consolidação da Frente por uma Nova Política Energética” e contou com a participação de 23 pessoas, entre representantes de organizações da Frente e organizações apoiadoras da Campanha.
O encontro contou com a facilitação da gerente de Comunicações da Fundación Avina, Ofélia Ferreira da Silva, e se transformou em um momento de reflexão sobre a construção de uma campanha e de suas ações estratégicas. Foi também momento de pensar coletivamente a própria noção de comunicação. Ofélia ressaltou a importância de a comunicação de cada organização ou movimento social ser pensada de forma estratégica desde o início dos processos desenvolvidos, sejam projetos, campanhas ou ações pontuais.
No laboratório as/os participantes tiveram a oportunidade de realizar um diagnóstico crítico do contexto da atual política energética brasileira e identificar os principais atores e as principais dificuldades, limitações, desafios, oportunidades, bem como os principais alvos sobre os quais é necessário se fazer pressão para que as mudanças necessárias no setor aconteçam.
O grupo definiu o foco das próximas ações da campanha: a reivindicação pelas energias renováveis descentralizadas. O próximo passo é a construção de uma estratégia de mobilização pública e engajamento popular.