Nos últimos dias 28 e 29 de agosto, mais de 60 pessoas participaram do encontro “Mosaico de Unidade de Conservação da Mata Atlântica Central Fluminense: gestão, comunicação e sustentabilidade”, no Hotel Vilanova, em Teresópolis. O evento faz parte da programação do projeto “Mosaicos da Mata Atlântica”, do Ibase, em parceria com a Secretaria de Estado do Ambiente (SEA).

Nos dois dias de evento, um dos pontos mais discutidos foi a questão da Educomunicação (a interação entre a comunicação e a educação ambiental). No primeiro dia do encontro, o educador ambiental Carlos Frederico Loureiro e Wellington Lyra, da Secretaria de Cultura de Cachoeiras de Macacu – que coordena a Agenda 21 na cidade – falaram sobre a Educomunicação socioambiental, desde a concepção até experiências práticas.

No segundo dia, o grupo realizou uma avaliação dos encontros de comunidades que já ocorreram. Foram apresentadas diversas práticas de comunicação, como o Cine Zé, em São Pedro da Serra. Também estiveram presentes Jaime Bastos Neto, do Instituto Ipanema e Alessandro Rifan, do Parque Estadual dos Três Picos, este último chamou a atenção que “para ter parceria das comunidades, é preciso olhar para o social”. A educomunicação foi novamente citada: através dela, seria possível envolver as comunidades, para que elas sejam protagonistas do processo.

Na mesa da tarde, Marcelo Arantes, da SEA, falou sobre a experiência no bairro de Santa Teresa, no Rio. Em seguida, Pedro Paula abordou as práticas de arranjos produtivos locais e de ecoturismo, como o Pouso dos Paula, em Nova Friburgo. Por fim, Thereza Chaves, da Cooperativa Manguezal Fluminense, contou que o trabalho deles envolvem todos os profissionais são pescadores ou familiares de pescadores, com um histórico voltado para pesca artesanal e a cata da caranguejo. O trabalho que ela coordena realiza ecoturismo – já conduziu 2000 pessoas nas Unidades de conservação no trabalho de Educação Ambiental.
Ao fim do dia, o grupo chegou à conclusão de que seria importante formar uma equipe para o próximo encontro, em outubro – e mapear comunidades vulneráveis que ainda não participam do Conselho.


Comentário 1

  1. Marilia LIns Pinto
    31 de agosto de 2013

    Ibase,
    Parabéns pela iniciativa. Como podemos fazer parte do programa Mosaicos da Mata Atlântica?

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