Desde o início da pandemia e da decisão de adotar o home office para suas atividades, em março de 2020, o Ibase realizou hoje, dia 25, a primeira reunião presencial de um projeto. Seguindo protocolos de distanciamento, vacinação em dia e uso obrigatório de máscaras, foi possível iniciar o treinamento para aplicação de questionários para uma pesquisa sobre percepção de cidadania e violação de direitos que será aplicada em Jardim Gramacho, em Duque de Caxias, e no Complexo do Borel, na Tijuca.
A pesquisa faz parte do projeto Cidadania Ativa e Acesso à Justiça, iniciativa do Ibase, em parceria com o coletivo Brota na Laje e o Fórum Comunitário de Jardim Gramacho, com apoio do International Development Research Centre – IDRC. A diretora do Ibase, Rita Corrêa Brandão, a coordenadora do projeto, Manuela Amaral, e os pesquisadores Robson de Aguiar Oliveira e Luiz Henrique Souza Pereira, acompanharam toda a atividade.
A explicação técnica sobre amostras, questionários, orientações para o momento da entrevista e utilização de equipamentos ficou a cargo do estatístico Luiz Carvano, consultor do Ibase e que já atuou em outras pesquisas de fluxo realizadas pela instituição.
Para Carvano, essa etapa é fundamental não apenas para explicar a metodologia da pesquisa de percepção ou como usar os equipamentos, mas principalmente para verificar se os questionários estão bem elaborados, se estão aptos a aplicação em situações diversas ou se há algo a corrigir antes do início do trabalho de campo: “Depois desse encontro, teremos o pré-teste diretamente feito em Jardim Gramacho, com um número reduzido de questionários. Só assim saberemos os ajustes necessários”.
Representando o território de Jardim Gramacho, participaram Maria Rosinete dos Santos, Lorena Rosa Xavier, Eliane Soares Zarino e Sidney Cunha Delino. Do Complexo do Borel, estiveram no treinamento Blenda Lima Paulino e Renan Oliveira dos Santos.
O objetivo da pesquisa, que tem como previsão de lançamento maio de 2022, é revelar quais as violações de direitos vivenciados pelos(as) moradores(as) dos territórios investigados em quatro grandes conjuntos: Direitos Coletivos, Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, e Direitos Civis e Políticos.
A diretora do Ibase, Rita Corrêa Brandão, também informou que outras etapas do projeto deverão ser realizadas em breve: “em janeiro e fevereiro de 2022, já estaremos com as equipes de entrevistadores(as) locais sendo treinadas diretamente nos territórios”.