Athayde Motta, diretor do Ibase, esteve presente hoje (dia 5) no “Diálogo Governança para Mineração no Século XXI em Países Andinos”, organizado pela Cepal (Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe), agência das Nações Unidas ONU voltada para a promoção de políticas de desenvolvimento. O encontro aconteceu em Santiago, no Chile, e faz parte da agenda da XXI reunião da Rede Latino-americana sobre as Indústrias Extrativas (Rlie), que agrupa organizações do México, Guatemala, Peru, Equador, Bolívia, Chile e Brasil.
“Esse momento de debate sobre mineração e desenvolvimento, tanto na Cepal como na Rlie, é fundamental para pensar as estratégias de atuação da sociedade civil durante a COP 25. Os países da América Latina – seus governos, movimentos sociais e ONGs – terão uma grande oportunidade para discutir modelos possíveis para o futuro e nossos bens comuns” – explicou o diretor.
A COP-25 (Conferência das Partes da Convenção do Clima das Nações Unidas) tem como objetivo negociar a implantação do Acordo de Paris – um compromisso mundial para a redução de emissão de gases do efeito estufa. Inicialmente, o encontro de países seria no Brasil, mas o presidente Jair Bolsonaro retirou o interesse do Brasil em sediar o evento. Segundo Athayde Motta, “isso por si só já prejudicou a imagem do Brasil, mesmo antes de toda a repercussão sobre as queimadas na Amazônia”.
A nova sede do encontro, que acontece em dezembro, será a cidade de Santiago, capital do Chile. “Nós do Ibase estaremos presentes na COP 25, assim como historicamente participamos de outras conferências da ONU. A presença de organizações brasileiras na COP 25 será uma oportunidade de expor as visões da nossa sociedade civil ao mundo e apresentar o trabalho sério e importante que fazemos para lidar com a crise climática e ambiental” – finalizou Motta.