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Betinho, 90 anos: Ibase cria selo em homenagem ao sociólogo

O Ibase – Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas – lançou um selo comemorativo aos 90 anos de Herbert de Souza, o Betinho, fundador da instituição. Se fosse vivo, o sociólogo completaria nove décadas de vida no mês de novembro deste ano. 

A arte, que irá compor todo o material de divulgação do Ibase até junho de 2026, representa a atuação de Betinho pelo Instituto como fundamento para sua luta por democracia, contra a pobreza e a desigualdade. 

No selo, Betinho é representado subindo em um gráfico com o beija-flor, de sua famosa fábula, voando de suas mãos. A composição busca unir o conhecimento técnico de Herbert de Souza como sociólogo com seu engajamento pela construção de uma sociedade mais sustentável e solidária.

“Celebrar a vida e o legado de Betinho é uma missão para nós. Somos a primeira organização social pensada por ele e foi desta casa – e das ideias fervilhantes de nosso fundador, que saíram inúmeras campanhas e movimentos importantíssimos para a história do Brasil”, diz Rita Corrêa Brandão, diretora do Ibase. 

Um legado para democracia

O sociólogo Herbert de Souza, o Betinho, fundou o Ibase no início dos anos 1980 e, na década seguinte, tornou-se símbolo de cidadania no Brasil ao liderar, dentro do Instituto, a Ação da Cidadania contra a Fome, a Miséria e pela Vida, conhecida popularmente como a campanha contra a fome. Hemofílico, morreu em decorrência da Aids em 1997, deixando um exemplo de solidariedade e de luta pela democracia e pela transformação social.

Ainda nos anos 1980, foi articulador da Campanha Nacional pela Reforma Agrária. Junto com outras entidades, o Ibase organizou em 1990 o evento “Terra e Democracia”, que levou 200 mil pessoas ao Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro.

Em 1986, depois de saber que era portador do vírus HIV, Betinho ajudou a fundar a Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (Abia). Em 1992, fez parte do Movimento pela Ética na Política, que culminou com o impeachment do então presidente Fernando Collor de Mello. 

A militância de Betinho começou na adolescência, na Ação Católica, em Belo Horizonte. Na UFMG, foi um dos fundadores da Ação Popular (AP), uma organização formada por um grupo católico pró-socialismo. Formou-se em Sociologia em 1962 e engajou-se na luta pelas reformas de base do governo João Goulart.

Betinho resistiu ao golpe de 1964 e à ditadura que se instalou no Brasil. Quando a repressão intensificou-se, partiu para o exílio em 1971. Morou no Chile, no Canadá e no México.

No fim dos anos 70, a volta de Betinho, o irmão do Henfil, virou marca da campanha pela anistia por causa da música “O bêbado e a equilibrista”, de Aldir Blanc e João Bosco. 

Em 2012, a história de Betinho foi reconhecida pela Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) como parte importante da memória mundial. 

Em 2023, a série “Betinho, no fio da navalha”, da Globoplay contou a história do sociólogo, retratando também a criação do Ibase. Para assistir, clique aqui

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