Rio de Janeiro, 7 de agosto de 2014
Por Jerônimo Calório,
do FST-Energia e
Martha Neiva Moreira,
do Ibase
Hoje pela manhã, o sociólogo Gerardo Cerdas, do Ibase (na foto, do lado esquerda, de camisa laranja), fez uma apresentação no painel “BNDES, energia e os investimentos hidroelétricos regionais”. Gerardo vai tratou do tema “Prioridades do BNDES em investimentos energéticos – 2008 a 2014”, ao lado de Brent Millikan, da ONG Internacional Rivers, que falou sobre a experiência de Belo Monte; Alessandra Cardoso, do INESC (em pé na foto), cujo tema foi “Experiência Hidroelétrica Rio Madeira”; e Patricia Patrón, da DAR/Peru, que fez um panorama do acordo energético Brasil – Peru. O ibase também promoveu, ao lado de outras entidades, mais duas atividades sobre petróleo e gás de xisto.
O FST-Energia começou dia 7, com abertura em frente ao gramado do Congresso. Na entrevista coletiva, os organizadores ressaltaram a proposta do Fórum como sendo a de trazer ao debate o tema “que outras formas de energia servem à sociedade?”.
Ivo Poletto, do Fórum de Mudanças Climáticas e Justiça Social, afirmou que não basta apenas falarmos de energias limpas e renováveis. “Nós não queremos apenas outras formas de energia, queremos também que ela sirva à sociedade, e que a mesma possa participar da elaboração dessas políticas públicas”, disse ele.
Representando a Coalizão por um Brasil livre de Usinas Nucleares, Chico Whitaker falou sobre a programação, salientando que no ato de abertura “teremos pessoas discutindo seus temas, grupos artísticos se apresentado, e, é claro, o balão que vai levar a nossa faixa”. O ato de abertura será em frente ao Congresso amanhã, às 15hs. “Será como uma grande festa”, completou.
As entidades presentes também relataram suas reivindicações específicas, como o fim das energias nuclear e termoelétricas, e os incentivos ao uso de energias solar e eólica. “Nós estamos sofrendo uma grande degradação do solo e das águas, e isso não é para beneficiar à todos”, diz Moema Miranda, do IBASE, referindo-se ao uso de energia vinda da mineração. “As empresas usam o argumento de que a energia é para beneficiar à todos, mas quando vamos a fundo descobrimos que não é assim”, completou.
A cobertura completa do Fórum está disponível no site do Fórum Social Temático de Energia (FST-Energia)! Confira!