Os movimentos sociais populares e outras organizações lançaram no sábado (23) o ” Plebiscito Popular por uma Constituinte Exclusiva e Soberana do Sistema Político Brasileiro.” O evento foi realizado no Instituto de Educação do Rio de Janeiro (Ierj), na Tijuca, e contou com uma programação que inclui painel de abertura sobre o tema, grupos de trabalho e uma plenária final.
Na mesa, estavam Virginia Barros, presidenta da UNE; Nadine Borges, integrante da Comissão da Verdade; e Ricardo Gebrin, coordenador da Organização Consulta Popular. Na plateia, diversas organizações presentes, como a Central Única dos Trabalhadores, a Marcha Mundial de Mulheres, a Articulação de Mulheres do Brasil (AMB), o Levante Popular da Juventude, Consiulta Popular, Kizomba, Sindicato dos Engenheiros, a União Nacional dos Estudantes, Federação dos Estudantes de Agronomia do Brasil, representantes da Plataforma dos Movimentos Sociais para a Reforma do Sistema Político, entre outros.
– O nosso sistema político hoje não nos representa. O congresso é majoritariamente branco e masculino. Menos de 10% dos parlamentares são mulheres. A reforma política é a mãe das reformas e está diretamente ligada à luta pela democratização dos meios de comunicação. Não podemos aceitar um oligopólio de cinco ou seis famílias nos meios de comunicação. É preciso debater a atualização das concessões de audiovisual no país, se informar sobre a Lei da Mídia Democrática e saber o que realiza o Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação – disse Virginia, que ainda falou sobre o marco regulatório da internet e defendeu que as redes são espaços de luta política.


A proposta do encontro foi, ainda, estimular um amplo debate na sociedade sobre a formação do Estado que temos e sobre qual Estado e que política queremos em nosso país. Para Nadine Borges, o Estado aposta na política do esquecimento:
– O estado é maior violador de Direitos Humanos. Segurança pública não é polícia na rua. A polícia não pode nos dar medo. Ano que vem completa 50 anos de golpe militar, e mesmo depois da abertura política há resquícios de autoritarismo que permanecem no nosso Estado – defende Nadine.

Abaixo, a nota do comitê organizador:
“Ante a recusa do Congresso Nacional em aceitar um Plebiscito legal, conforme estabelece a Constituição Federal, para decidir sobre sua convocação, os Movimentos Sociais Populares e outras Organizações, reunidos nas Plenárias Nacionais dos dias 5 de agosto e 14 – 15 de setembro, deliberaram realizar um Plebiscito Popular por uma Assembleia Nacional Constituinte, Exclusiva e Soberana, do Sistema Político Brasileiro.
A pergunta única para o Plebiscito, aprovada consensualmente por todos os Movimentos Sociais Populares e outras Organizações, é: ‘Você é a favor de uma Constituinte Exclusiva e Soberana sobre o Sistema Político Brasileiro?’
Será discutida a necessidade de uma nova constituinte para o Brasil, e indicações para a organização do plebiscito no estado.
Todos e todas somos convocados a participar ativamente dessa mobilização nacional, em favor do Plebiscito Popular por uma Assembleia Nacional Constituinte, Exclusiva e Soberana, do Sistema Político Brasileiro, para que um novo Brasil aconteça.
Participem todas e todos desse processo fundamental para a democracia no Brasil!
Lembre-se, sua participação faz a diferença!”
Informações: plebiscitoreformapolitica@gmail.com
 

Tradução »

jepe500

slot resmi

slot

slot dana

slot zeus

slot

rejekibet

88id

jkt8

slot pg

jayaslot

slot88

oppo500

toto slot

slot777

slot maxwin

jayaslot

slot maxwin

slot mahjong

slot

slot

INK789

slot zeus