Marchando ao som de uma fanfarra, cerca de 400 pessoas participaram da Marcha Global pelo Clima – Rio 2015. Várias tendências políticas do movimento ambientalista do Rio de Janeiro estiveram presentes. A manifestação saiu do Posto 8, em Ipanema e seguiu pela orla da Zona Sul até o Posto 4, em Copacabana, atraindo cada vez mais adeptos.
No Rio, como em todo o Brasil, a tragédia de Mariana ganhou destaque, com cartazes e performances. O rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco já é considerado o maior desastre ambiental da história brasileira no setor da mineração.
As manifestações aconteceram em várias cidades do mundo, com o mesmo objetivo de pressionar os participantes da Conferência do Clima (COP21), que começa hoje (30) em Paris, para que adotem medidas efetivas para barrar o aquecimento no planeta. Será difícil que os países cheguem a um acordo para reduzir a emissão de gases de efeito estufa e o desenvolvimento de uma economia de baixo carbono.
A declaração conjunta dos movimentos e coletivos participantes da marcha no Rio, destacou dez reivindicações socioambientais relacionadas à mudança do clima, entre elas o fim de subsídios aos combustíveis fósseis, combate ao desmatamento, fomento à micro e à minigeração de energia solar e eólica e preservação dos recursos hídricos. Os manifestantes defenderam ainda o aprofundamento das investigações sobre o derramamento de lama de rejeitos no Rio Doce.
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Foto: Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil (em Fotos Públicas 29/11/2015)